Em sua segunda edição, IFC Amazônia amplia as discussões sobre soluções e tecnologias para o desenvolvimento sustentável na região
O IFC Amazônia realiza a sua segunda edição entre os dias 12 e 14 de novembro de 2024, em Belém, no Pará. É a segunda vez que a cidade amazônica recebe o evento. Com caráter internacional, essa edição amplia as discussões sobre soluções e tecnologias para o desenvolvimento sustentável na região, conectando palestras, workshops, feira de tecnologias e negócio e eventos paralelos.
A realização da conferência em Belém é consequência da popularidade de um outro evento dos mesmos organizadores, o IFC Brasil, realizado anualmente em Foz do Iguaçu, disse a CEO da Expo Fish e uma das organizadoras do IFC Amazônia, Eliana Panty. “Nossa meta é, neste ano atingir a marca de 5 000 participantes, tornando o IFC Amazônia um encontro da cadeia de pescados definitivo e preeminente na região”, afirmou a empresária.
Com mais de 40 horas de palestras, workshops e debates e público e publico estimado em 5 000 participantes, o congresso internacional traz especialistas da área de pesquisa, do setor produtivo e de instituições públicas e financeiras para apoiar o desenvolvimento da pesca e aquicultura na Amazônia, visando expandir a produção de pescado com sustentabilidade, pontuou o presidente do IFC Amazônia e ex-ministro da Pesca, Altemir Gregolin.
“Um dos pontos altos do evento será reunir, entre expositores, especialistas e público, toda a diversidade da cadeia do setor produtivo da pesca. “A primeira edição superou todas as expectativas, então esperamos repetir o sucesso. Para se ter uma ideia, tivemos no ano passado cerca de 70 expositores, 4.540 inscritos, mais de 80 conferencistas, 40 horas de conteúdo, de palestras nos vários auditórios e dez países participantes, além da maior audiência online de todos os eventos”, apontou Gregolin.
Ele destaca a necessidade desse tipo de encontro na região. “O IFC Amazônia é um evento focado no setor produtivo com um congresso muito robusto, bem alinhado às necessidades do setor e do mercado e com uma feira de tecnologias e negócios. Na primeira edição, tivemos empresas de outras regiões que conheceram e estão muito interessadas em investir aqui, ainda mais sabendo que no Pará temos uma lei, assinada pelo Governador Helder Barbalho, que regulamentou a lei da aquicultura, o que dá segurança jurídica ao investidor”.
Enquanto isso, Panty salienta que a intenção é movimentar ainda mais a cadeia do pescado na região amazônica. “Tivemos uma procura muito grande pelo pacote de conhecimento e tecnologia que trazemos com o evento. Outra coisa que a gente vê é um horizonte muito promissor economicamente e socialmente também, que é a oportunidade da produção. Aqui tem terra, água e grãos para o peixe de produção. A proteína vinda da água é a mais sustentável, a mais viável economicamente e está pulverizada em todo o território”, afirmou.
Ela reforça as oportunidades da região para o desenvolvimento da cadeia produtiva. “Temos na Amazônia o litoral, mas também os grandes leitos de rios, os reservatórios das usinas hidrelétricas e ainda temos os tanques superficiais, onde numa pequena propriedade é possível tirar toneladas de proteína que não seriam possíveis com outras espécies animais”, completou Panty.
Um levantamento da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) estimativa que a proteína de base do pescado vai alimentar o mundo nos próximos 30 anos e boa parte dessa produção virá dos cultivos de espécies e não da captura. “Então, isso sinaliza que o Pará está no lugar certo, está na hora certa e esse evento mostra que tem muita gente interessada”, reforçou.
Para Gregolin, a escolha de Belém como local do IFC na Amazônia demonstra o olhar atento do setor de todo país para o potencial da região e a capacidade de produzir com sustentabilidade. “Tinha que ser no Pará pelo histórico de produtor do estado e pelos investimentos que vem fazendo para enriquecer a cadeia produtiva, mostrando que é muito mais vantajoso e saudável a manutenção da floresta em pé e investir na piscicultura, em tanques de criação de peixe. Esse tipo de produção ajuda a preservar a Amazônia”, ressalta.
Uma das novidades desta edição é a realização do I Simpósio Internacional de Aquariofilia no dia 13 de novembro, das 14h às 18h. Outras informações podem ser obtida através da página do evento (www.ifcamazonia.com.br), do e-mail: marketing@ifcbrasil.com.br