Peixe símbolo da rica biodiversidade amazônica, o pirarucu será a estrela da noite de abertura do IFC Amazônia, no dia 23 de abril, com uma experiência única na Cozinha Show. O evento contará com um ritual de apresentação, corte e degustação inspirado na tradicional cerimônia japonesa Kaitai, em uma parceria com o Grupo Reicon, responsável pelo projeto Pirarucu da Mexiana.
No ‘Kaitai Amazônico’, o pirarucu será apresentado de maneira detalhada, destacando seus cortes e formas de preparo, para valorizar e respeitar a matéria-prima. A palavra Kaitai, em japonês, significa “desmontar” — e, na cerimônia, o peixe inteiro é cuidadosamente desmembrado, peça por peça, para revelar cortes premium, com texturas e sabores únicos. Participam um engenheiro de pesca e uma profissional de filetagem do projeto Pirarucu da Mexiana, além do especialista em qualidade de pescado, César Calzavara. Será oferecido aos convidados uma degustação com o Pirarucu da Mexiana e outros elementos típicos da gastronomia paraense, preparados pelo proprietário do restaurante Ver-o-Açaí, Maurício Façanha, e equipe.
“O Pirarucu da Mexiana não é apenas um peixe, mas um produto premium, que reflete o compromisso com o manejo sustentável e um processo de produção rigoroso, respeitando a natureza e assegurando qualidade superior”, afirma Uliana Maia, Gestora do Projeto Pirarucu, do Grupo Reicon.
Esta será a terceira edição de cerimônia Kaitai nos eventos do IFC Brasil. A primeira ocorreu na Expomar 2024, em Itajaí (SC), e a segunda foi realizada no IFC Brasil, em Foz do Iguaçu (PR).
Impactos Socioambientais
Localizado na Ilha de Mexiana, no arquipélago do Marajó, o projeto Pirarucu da Mexiana adota práticas de manejo sustentável, sem qualquer retirada de peixes da natureza. O ciclo começa nos matrizários escavados no solo, onde os casais reprodutores se reproduzem naturalmente. Os alevinos são coletados e levados para o ambiente de laboratório, onde recebem treinamento alimentar com alimentação balanceada e são acompanhados por técnicos especializados. Após atingirem o tamanho ideal, os peixes passam para os tanques de recria/berçários e, posteriormente, para os tanques de engorda, onde permanecem por cerca de 12 a 15 meses, até atingirem o peso médio de 12 kg, prontos para o abate.
Todo o processo é acompanhado por práticas mensais de biometria, controle de qualidade da água e nutrição, garantindo um crescimento saudável, com impacto mínimo ao ecossistema e respeito total aos limites da natureza local.
Mais do que um produto, o Pirarucu da Mexiana representa um modelo de desenvolvimento consciente, que une tradição amazônica, inovação tecnológica, geração de renda e preservação ambiental. Ao investir em práticas sustentáveis e em um ecossistema produtivo equilibrado, o projeto reafirma o compromisso do Grupo Reicon com o futuro da Amazônia e com a oferta de alimentos saudáveis, rastreáveis e produzidos com responsabilidade.
Realização, patrocínio e apoio
A 2ª edição do IFC Amazônia é realizada simultaneamente com o CONBEP (Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca). A Fundep (Fundação de Apoio ao Ensino, Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação) é co-realizadora do evento. O evento conta com o patrocínio do Governo do Estado do Pará; SEDAP (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca); Banco da Amazônia, Banpará (Banco do Estado do Pará), Caixa Econômica Federal, MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura) e Governo Federal.
O IFC Amazônia é realizado ainda com o apoio institucional da ABIPESCA (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados); PEIXE BR (Associação Brasileira da Piscicultura); Sistema FAEPA/Senar; FEPA (Federação dos Pescadores do Pará) e SINPESCA (Sindicato das Indústrias de Pesca dos Estados do Pará e Amapá).